Lages
CONCERTO DE ABERTURA
Quarta 27 de Julho
20h
Teatro Marajoara
Alejandro Brittes
Acordeonista, compositor, pesquisador e interprete de música do litoral Argentino. Nasceu no dia 05 de julho de 1976 em Buenos Aires, Capital Federal estudou música Clássica na Escola Juan Pedro Esnaola. Possui 30 anos de difusão do Chamamé pelo mundo apresentando-se em mais de 10 países. Uns dos primeiros músicos Chamameceros a iniciar o intercâmbio entre o Chamamé e o rock, gravando para o grupo Los Piojos a música “Todo Pasa” e “Dowt sey towmoru”. Venceu como melhor instrumentista o festival de Cosquin em 1996 com uma música autoral. Ganhou o prêmio Revelação da música Ramallo Porá e o prêmio Carlos Keen como melhor instrumentista e grupo musical e no mesmo ano em 1996, venceu o Festival de Chamamé de Federal, Entre Ríos. Alejandro, navega com seu acordeón brincando com o universo temporal da sua música.Utiliza a gravidade despertando a sensação de que a música pode tocar tua pele. Uma percepção estranha de que a música flutua, e ao escutá-la, você entra em uma bolha e tudo pode acontecer ao teu lado sem que você perceba. Seus concertos estabelecem uma conexão com a terra, com as origens da música de sua região e com o universo, em uma verticalidade primordial. Sua marca é usar o acordeón como se fosse um bandoneón, em uma conversa entre o teclado e os baixos, fazendo com que o instrumento seja utilizado na sua mais alta performance. Os baixos são explorados magistralmente, pois, para Alejandro, os mesmos nos conectam com a terra, já o teclado de botão, além de darem a melodia à música, eles de maneira simbólica nos elevam ao Universo. Seus discos tronaram-se outra marca registrada, pois, nenhum se assemelha a outro, todos apesar de serem compostos por músicas do litoral argentino, são peculiares, assim a sua musicalidade e obras expressam uma diversidade intelecto musical inusitada.
Brittes, é conceituado pelo Norte Americano Mark Brill, PHD em música da Universidade do Texas - EUA, no livro Music of Latin America and the Caribbean, como um dos três principais acordeonistas do gênero junto a Raul Barboza e Chango Spasiuk. Ministra diversos workshops com o método de acordeón Sistema Gonzáles, a fim de, divulgar este mecanismo sistêmico típico do Chamamé. Criador do projeto Caravana Chamamecera no Rio Grande do Sul Brasil, realizando mais de 150 apresentações no Brasil e no exterior, junto ao grupo Os Fagundes e Elton Saldanha. Em 2019, participa ao lado do embaixador do chamamé Raúl Barboza em sua turnê de 80 años no Brasil como músico convidado. Em 2021 publica o Livro: “A origem do Chamamé” junto com a historiadora e produtora cultural Magali de Rossi sendo este uns dos mais vendidos na Amazon Brasil na categoria artes. Atualmente está gravando o disco duplo intitulado (L)ESTE um trabalho crossover que une a música antiga barroca com o Chamamé contendo arranjos impressionistas escritos por Fernando Cordella.
Chango Spasiuk
Nascido em Apostoles, Missiones, perto da fronteira com o Brasil e o Paraguai, Spasiuk é um expoente contemporâneo marcante e inovador, que aprendeu com seu pai e seu tio, um cantor, e segue os passos de Abitbol, Cocomarola, Martínez Riera, Montiel, e outros grandes compositores clássicos do chamamé. De uma posição de total abertura e ausência de preconceitos, Spasiuk produz uma rica mistura de sons e ritmo, de luz e sombra, onde legado e síntese, improvisação e composição, tradição e modernidade desempenham um papel semelhante, fazendo da sua música uma experiência de audição intensa que vai além dos limites de estilo e som. Artista excepcionalmente expressivo, Spasiuk apela a um espírito altamente animador, tocando como um possesso, visivelmente transportado no redemoinho que o atinge e desafia a ressonância de seu acordeón encantado. Sua presença de palco cativa como um dervixe e seu extraordinário conjunto cria música de profunda beleza e sentimento. Embora sua maestria seja articulada com um profundo sentimento de melancolia - uma parte tão importante da história social argentina - também transmite um otimismo resiliente em face do destino trágico de todos os empreendimentos humanos. Chango Spasiuk lançou dez álbuns solo na Argentina, incluindo o multipremiado “Polcas de mi tierra” (1999). Seu primeiro lançamento internacional, "Tarefero de mis pago", rendeu-lhe o BBC World Music Award (Melhor Novo Artista de 2005, o Gardel Award da Argentina, bem como uma indicação ao Grammy Latino em 2006). El Chango construiu sua reputação internacional com extensas turnês pela Europa e, mais recentemente, pela América do Norte. Seu álbum “Pynandí (los descalzos)” lançado no final de 2008, vencedor do prêmio Gardel de melhor artista folk masculino da Argentina. "Tierra Colorada no Teatro Colon "(2014) Gardel Award 2015 como o melhor álbum Chamamé (cd + dvd gravado ao vivo no Teatro Colon em Buenos Aires). Seu último álbum" Outras músicas ", com sua turnê de peças que Chango composta para filmes, peças teatrais e projetos documentais, recente ganhadora de dois prêmios Gardel de melhor álbum de folclore alternativo e melhor trilha sonora de música e tv.
Programa
em edição
Orquestra MUSIVOTI
Benjamin Britten ( 1913 - 1976 )
Simple Symphony, for string orchestra, op.4
1. Boisterous Bourrée
2. Playful Pizzicato
3. Sentimental Sarabande
4. Frolicsome Finale
Versatilis Ensemble - Alejandro Brittes
1. Caibuate
2.Mi Cielo
3. Amanece
4. El Viento y las Hojas
Versatilis Ensemble - Chango Spasiuk
1. Alvear Orilla
2. Mejillas Coloradas
3. Tierra Colorada
Orquestra Versatilis
Alejandro Brittes
Chango Spasiuk
Astor Piazzola - Libertango
Orquestra Versatilis
Jean Reis - Diretor Artístico/Maestro
Violino 1 -
Betina Stegman - Solos
Jean Reis
João Titton
Violino 2 -
Elias Souza
Andre Sanches
Viola
Marcelo Jaffé
Ingrid Elias
Violoncelo
Rafael Cesario
Raphael Buratto
Contrabaixo
Mauricio Souza
Marcus Gabriel Nogueira Silva